quinta-feira, 31 de março de 2011

Inauguração da estação Butantã é marcada por protestos e atrasos


No evento, Alckmin disse que em maio deve ser feita pré-qualificação para licitar Linha 6-Laranja

28 de março de 2011 | 14h 33
Pedro da Rocha - Estadão.com.br
SÃO PAULO - A estação Butantã, na Linha 4-Amarela, da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) foi inaugurada na manhã desta segunda-feira, 28, sob protestos e atrasos. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo levou faixas contra a Parceria Público-Privada (PPP), feita para a construção do ramal. Algumas pessoas foram à estação para pegar o trem no horário de abertura, às 8 horas - como anunciado no site do Metrô -, mas a inauguração atrasou e as portas só foram abertas às 10h25. O governador Geraldo Alckmin, presente no evento, lembrou ainda que pretende expandir a Linha 4 até Taboão da Serra, como foi antecipado com exclusividade pelo Estado de S. Paulo em janeiro deste ano.
Muitas pessoas chegaram mais cedo à estação para pegar o primeiro trem, das 8 horas. Cerca de 30 delas esperavam em frente à entrada da estação, às 8h05, e algumas ficaram revoltadas quando descobriram que a inauguração estava marcada para as 9 horas. O arquiteto de teste Tiago Baldim, que aguardava para ir ao trabalho, era um dos que se indignaram. "Entendo que eles tenham que fazer a inauguração com a presença dos políticos, mas que isso seja feito sem atrapalhar a população." Ele não aguardou a chegada das autoridades e tomou um ônibus para a próxima estação, a Faria Lima. OEstadão.com.br foi informado, pela assessoria de imprensa do Metrô, da mudança de horário apenas no domingo, 27, às 16h.
O presidente do Sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior, que protestava, junto com colegas e estudantes do Movimento Passe Livre, criticou o atraso na entrega da estação - inicialmente prevista para 2006. Ele disse ainda ser contra as PPP e o uso do sistema "driverless", que permite a operação dos trens sem condutor, usando sistema informatizado, presente nos novos trens da Linha 4.
Após viajar no primeiro trem em circulação da estação, que saiu às 10h30 e demorou 6 minutos para chegar na estação Paulista, o governador Geraldo Alckmin enalteceu a ampliação da Linha Amarela, mas admitiu que a rede metroviária da cidade de São Paulo ainda é insuficiente. "No Metrô, estamos com 70,9 km, o que é pouco. O ideal é o dobro disso, no mínimo." Elem do governador, estiveram presentes no evento o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, e o ex-governador de São Paulo, José Serra.
A estudante de Ciências Contábeis da Universidade de São Paulo (USP), pegou o trem da estação para ir embora da faculdade - a nova estação terá um ônibus circular que fará a integração com a USP. Ela disse que está feliz com o tempo que irá economizar na viagem, mas reclamou do horário de funcionamento inicial, das 8h às 15h. "Tenho que entrar na Universidade às 7h30, ou seja, por enquanto está estação servirá apenas para minha viagem de volta para casa".
Com extensão total de 12,8 quilômetros e 11 estações, a Linha 4-Amarela está sendo implantada em duas etapas: a primeira inclui seis estações: Butantã, Faria Lima e Paulista, já abertas, Pinheiros, República e Luz, ainda não inauguradas, além da operação do pátio de manutenção Vila Sônia. Os trens da linha têm passagem livre entre carros (salão contínuo) e ar-condicionado. A demanda prevista para a primeira etapa (Butantã - Luz) é de 700 mil passageiros por dia.
Brasilândia. O governador informou ainda que em maio deve ser feita a pré-qualificação do projeto de construção da Linha 6-Laranja, que liga a zona noroeste ao centro da capital. A pretensão é que as obras sejam iniciadas ainda neste ano. O governo cogita ainda aampliação do ramal até o Anália Franco para desafogar a quantidade de usuários na Linha 2-Verde, criando um ramal das universidades, passando pela Freguesia do Ó, Água Branca, Perdizes e Mooca.
Fraude. O governador disse também que nesta terça-feira, 28, tem início a abertura dos envelopes das empresas para a construção da Linha 5-Lilás, cujos lotes de 3 a 8 foram alvo de suspeita de fraude no processo licitatório. A partir de então, de acordo com Alckmin, os consórcios vencedores terão uma semana para se manifestarem e, num prazo de 20 dias, o Metrô irá decidir se abre uma nova licitação para o projeto.

Proposta mais cara levou lotes da Linha 5 do Metrô-SP


30 de março de 2011 | 10h 01
AE - Agência Estado
Empresas que ofereceram valores maiores acabaram vencendo lotes da licitação do prolongamento da Linha 5 - Lilás, da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Essa foi a constatação da abertura dos envelopes com propostas que não haviam sido divulgadas, ocorrida ontem por determinação da Justiça. O projeto está parado desde outubro de 2010, após a divulgação de que os vencedores do processo já eram conhecidos antes da abertura dos lances.
O edital da licitação previa que uma empresa ou consórcio de empresas poderia vencer apenas um dos oito lotes em disputa. Isso significa que o ganhador do lote 1, por exemplo, não teria as propostas para os demais trechos abertas. A obra de prolongamento do ramal estava prevista entre o Largo Treze e a Chácara Klabin, com custo estimado de cerca de R$ 4 bilhões.
Essa cláusula do edital já havia sido motivo de questionamento pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e também de ações civis públicas. O TCE chegou a embargar a licitação em 2009, antes de liberá-la um mês depois. Segundo o órgão, o modelo abria brechas para que propostas mais caras - de construtoras que ainda não haviam ganho nenhum lote - acabassem levando os últimos a serem disputados, uma vez que possíveis ofertas menores não seriam conhecidas.
A abertura dos envelopes ontem mostrou que essa situação realmente ocorreu. No lote 2, por exemplo, a menor proposta foi do Consórcio Constran/Construcap: R$ 315 milhões. Esse envelope, entretanto, nem chegou a ser aberto, pois as construtoras já haviam ganho o primeiro lote. O vencedor acabou sendo o consórcio Galvão/Serveng, com uma proposta de R$ 386 milhões - 18% maior. Os advogados do primeiro consórcio não quiseram se pronunciar e a reportagem não conseguiu contato com o segundo.
Situações semelhantes foram registradas nos lotes 6 e 8. Apenas na soma desses três lotes, a diferença entre a menor proposta e a oferta vencedora foi de R$ 151 milhões. O valor já é maior do que o estimado na ação que corre na Justiça (R$ 146 milhões).
Consequências
A reportagem apurou que o governo acredita que a divulgação das outras propostas é benéfica para esclarecimentos dos fatos e os valores menores seriam indícios de que não houve conluio entre empresas - hipótese levantada pela gestão anterior. Essa é a mesma posição de alguns advogados das construtoras que foram ouvidos pela reportagem.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que herdou o problema, informou anteontem que em 20 dias também concluirá as investigações do próprio Metrô sobre o ocorrido, podendo manter a licitação ou anulá-la. A companhia informou em nota que vai analisar todas as informações obtidas na sessão, bem como todos os demais elementos recolhidos no processo em que avalia a invalidação ou não dos contratos. "O Metrô não pode, sob pena de anular o processo de invalidação, antecipar qualquer juízo de valor sobre os elementos de prova colhidos no referido processo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

terça-feira, 29 de março de 2011

Mais lenta, Nova Marginal beneficia outras vias de SP


Após 1 ano, o tempo para percorrer os 24,5 km sentido Castelo Branco aumentou 16%; no rush, porém, lentidão caiu 22% na cidade

29 de março de 2011 | 0h 00
Nataly Costa e Rodrigo Burgarelli - O Estado de S.Paulo
A Marginal do Tietê está mais congestionada um ano após a inauguração das pistas centrais. Ontem, a reportagem percorreu os 24,5 km da via sentido Castelo Branco em 44 minutos, 16% a mais do que os 37 minutos registrados após a inauguração. O aumento do trânsito, porém, é compensado no resto da cidade: a lentidão média em São Paulo nos horários de pico caiu 22% desde a ampliação da Marginal.
Ayrton Vignola/AE
Ayrton Vignola/AE
Congestionamento. Tráfego é mais intenso no começo do pico matinal, por volta das 7 horas
Para descobrir a variação no trânsito na via expressa, o Estado percorreu quatro vezes a pista expressa em cada sentido e calculou a duração média dos trajetos. O percurso foi feito em horário de pico matinal - às 7h, 8h, 9h e 10h de ontem -, como havia feito no ano passado, em condições similares.
A diferença foi registrada no sentido Castelo Branco, que faz parte da rota habitual de moradores da zona leste da capital paulista e de municípios vizinhos em direção ao centro de São Paulo.
O congestionamento é mais problemático no começo da manhã. Às 7h, por exemplo, a viagem durou 1 hora; às 10h, 27 minutos. Antes das obras, o mesmo trajeto era feito em 47 minutos, em média. Em direção à Rodovia Ayrton Senna, a média de 20 minutos registrada desde antes das obras se manteve.
Melhora. O aumento da lentidão na Marginal, porém, não se reflete no resto da cidade. Balanço feito pelo Estado nos registros da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostra que a lentidão média nos horários de pico era de 88,9 quilômetros em março de 2010, antes de as pistas serem abertas. Da abertura até o fim de abril, o índice caiu para 71,9 km. Na média deste mês, a lentidão caiu ainda mais, para 68,7 km.
Para especialistas, o fenômeno é explicado pela migração de carros para a Marginal. "Quem não usava a Marginal por causa do trânsito passa a fazê-lo à medida em que vai melhorando", diz o consultor em transportes Wagner Colombini.
Assim, menos carros passaram a entrar no centro expandido de São Paulo. A própria CET previa um aumento de 15% a 20% no uso da Marginal com as novas pistas. 


segunda-feira, 28 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

Antena de telefonia agora cabe na palma da mão


Gigantescas estações radiobase, no topo de prédios, poderão ser trocadas por equipamentos do tamanho de caixas de fósforo

13 de março de 2011 | 0h 00
Ethevaldo Siqueira - O Estado de S.Paulo
A tecnologia dispõe hoje das ferramentas essenciais para viabilizar a revolução das comunicações móveis de banda larga. Uma delas é a tecnologia que permite aos celulares, tablets e outros dispositivos se comunicarem a curta distância, isto é, de apenas alguns centímetros.
É a tecnologia denominada "comunicações de campo próximo" (Near Field Communications, ou NFC). Com ela, o smartphone se transforma em um instrumento de pagamento eletrônico, com a simples aproximação de um terminal especializado. O débito é feito automaticamente na conta do usuário.
Diversos outros avanços recentes comprovam que a tecnologia já dispõe de ferramentas essenciais para a revolução das comunicações móveis. O mais importante é que os benefícios dessa mobilidade cada vez mais ampla poderão alcançar as regiões mais remotas do Brasil e dos países em desenvolvimento. "Ao longo desta nova década, até os habitantes das áreas rurais poderão ter acesso à banda larga, graças à redução drástica do custo dos investimentos em infraestrutura e da operação dos novos sistemas", diz Wnat Jianzhou, presidente da China Mobile.
Quem pensaria, há apenas 10 anos, na possibilidade de substituir as torres e antenas das imensas estações radiobase (ERBs) por dispositivos pouco maiores do que uma caixa de fósforos? Seria pura ficção. Mas já estamos hoje diante dessa realidade.
Miniaturização. A expansão e a universalização da banda larga nos próximos 10 anos poderá ser acelerada, em boa medida, pela substituição das velhas estações radiobase por equipamentos muito menores e mais baratos. Diversas empresas conseguem hoje miniaturizar a enorme infraestrutura das ERBs, com suas torres e antenas. A Ericsson sueca e a joint venture germano-finlandesa Nokia Siemens Networks, por exemplo, apresentaram no Congresso Mundial de Mobilidade de Barcelona deste ano equipamentos mini ERBs do tamanho de uma pasta de executivo.
O maior avanço nessa linha da miniaturização de ERBs, no entanto, foi conseguido pelos Laboratórios Bell, da Alcatel-Lucent (joint venture franco-americana), com a criação do LightRadio, conjunto formado por um cubo de pouco mais de 5 centímetros de aresta e peso inferior a 300 gramas, além de um outro módulo ainda menor. Essas duas pequenas peças, que cabem na palma da mão, podem substituir uma ERB inteira.
O presidente da Alcatel-Lucent, Ben Verwaayen, ressalta três aspectos positivos desse cubo. Em primeiro lugar, ele permitirá a eliminação de torres e antenas que poluem visualmente a paisagem das cidades.
Em segundo, possibilitará tanto a redução drástica dos investimentos quanto a do consumo de energia. Vale lembrar que as estações radiobase atualmente existentes no mundo equivalem a uma frota de 15 milhões de automóveis. Assim, o melhor resultado dessa evolução tecnológica será a redução apreciável das emissões de carbono. "Em terceiro lugar", diz Verwaayen, "o LightRadio deverá ampliar a cobertura de banda larga não apenas nas cidades, como também nas áreas rurais, por preços muito menores que os atuais". 


Sei lá, Mangueira


(Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho)
Mangueira
Teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou...

Vista assim do alto
Mais parece um céu no chão
Sei lá
Em Mangueira a poesia
Feito um mar se alastrou
E a beleza do lugar
Pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá, não sei
Sei lá,  não sei

Não sei se toda a beleza
De que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe-desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De pensar e sonhar, de sofrer
Sei lá não sei
Sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação

quinta-feira, 24 de março de 2011

As lágrimas femininas


24 de março de 2011 | 0h 00
Fernando Reinach - O Estado de S.Paulo
Choro e lágrimas chegam juntas, sinalizam emoções fortes, geralmente tristeza. Animais sociais usam muitos métodos para informar seu estado mental a outros membros do grupo. Expressões faciais (um sorriso), ruídos (gritos e uivos), cheiros (como o de um gambá irritado) ou mesmo hormônios, como os secretados pelos insetos, são alguns exemplos. O surgimento da linguagem falada tornou menos importante esses meios de comunicação, mas nem por isso deixamos de sorrir, gritar e gesticular. As crianças, muito antes de aprenderem a falar, já possuem uma enorme e eficiente capacidade de se comunicar.
Foi Darwin quem sugeriu que esses métodos de comunicação surgiram antes da linguagem falada. Quando observamos a mímica de um macaco quase acreditamos saber o que se passa na sua mente. Darwin também sugeriu que antes dos animais desenvolverem cérebros sofisticados, capazes de interpretar sinais visuais e auditivos complexos, a comunicação entre animais sociais já deveria ocorrer por meio de substâncias químicas capazes de modificar o comportamento do animal que recebe o sinal. Feromônios capazes de modificar o comportamento sexual dos parceiros são comuns entre insetos e é o cheiro da fêmea no cio que atrai os cachorros machos.
Mas e as lágrimas, para que serviriam? Para sinalizar tristeza não bastaria uma mudança de expressão? A grande maioria dos mamíferos não produz lágrimas e sabemos que as produzidas para lubrificar o globo ocular têm uma composição diferente das que escorrem pela face quando a emoção é forte. Agora um grupo de cientistas resolveu investigar se as lágrimas não conteriam algum composto químico capaz de modificar o comportamento humano. Se você está com preguiça de ler o resto, a resposta é sim.
Um grupo de mulheres voluntárias concordou em assistir a filmes tristes. As lágrimas que rolaram pelas faces foram coletadas. Se o filme for bem escolhido, cada mulher é capaz de produzir um mililitro de lágrimas. O primeiro experimento tinha o objetivo de determinar se nosso olfato era capaz de distinguir o cheiro das lágrimas do cheiro de uma solução contendo somente sais minerais (salina). Vinte e quatro homens concordaram que fosse fixado no seu lábio superior, logo abaixo das narinas, um pequeno pedaço de papel que podia ser molhado com lágrimas de mulheres tristes ou com salina. Desse modo, eles poderiam absorver por via nasal qualquer molécula volátil que existisse nas lágrimas. Foi descoberto que somos incapazes de identificar se o que foi colocado no papel é uma gota de lágrima ou uma gota de salina. Assim, os voluntários não sabiam o que estavam recebendo quando foram submetidos a outros experimentos.
No experimentos seguinte, os dois grupos de voluntários (um cheirando salina e o outro, lágrimas) foram colocados na frente de fotos de faces de mulheres e foi pedido a eles que avaliassem o "sex appeal" de cada face. Foi observado que os homens que estavam cheirando lágrimas davam notas mais baixas para as faces, ou seja, achavam as mulheres menos atraentes.
No teste seguinte, a capacidade dos homens de ficarem sexualmente excitados ao observar fotos foi medida diretamente por meio da passagem de uma corrente elétrica pela pele. Já se sabe que as propriedades elétricas da pele se alteram quando ficamos excitados e o que se observou é que os homens que estavam sob efeito das lágrimas ficavam menos excitados que o grupo controle. Novamente as lágrimas pareciam inibir o instinto sexual.
Em dois outros experimentos foi possível demonstrar que a simples presença das lágrimas sob a narina reduz a produção de testosterona na saliva e diminui a ativação das áreas cerebrais relacionadas à excitação sexual. Como os efeitos foram obtidos sem que os homens observassem visualmente o ato da mulher chorando e sem que soubessem o que estava sob suas narinas, esses resultados demonstram que nas lágrimas femininas existe algum componente volátil capaz de inibir o instinto sexual dos machos da nossa espécie.
Agora os cientistas planejam repetir o estudo usando lágrimas masculinas, testar o efeito da lágrimas sobre o mesmo sexo e caracterizar essa substância. Como ela só atua a uma distância muito curta, os cientistas acreditam que o efeito das lágrimas só é obtido quando abraçamos uma mulher que esteja chorando, aproximando nossas narinas da face por onde escorrem as lágrimas.
A existência desse sinal químico, que inibe o instinto sexual, provavelmente facilita a tarefa dos homens de consolar suas mulheres. Sem esse inibidor, o ato de consolar pode levar à excitação sexual, o que geralmente irrita uma mulher triste. É importante lembrar que a existência dessa molécula não significa que esse mecanismo tenha um papel importante no nosso comportamento - ele pode ser simplesmente um vestígio de um mecanismo que foi importante para nossos antepassados distantes. De qualquer forma, vai ser interessante observar como a indústria de perfumes utilizará esse composto, afinal ele parece ser um potente antiafrodisíaco.
BIÓLOGO